sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Capítulo 38: O Islamismo

Já acompanhamos grandes jornadas dos judeus, sofrendo com os egípcios e babilônicos, e mesmo assim se erguendo. Vimos os cristãos martirizados pelos romanos, mas ainda assim ganhando cada vez mais seguidores. Mas ainda há mais uma grande religião: o Islamismo.

Assim como o Judaísmo e o Cristianismo, o Islamismo segue um único deus, chamado de Alá. Mas como este blog não fala sobre doutrina religiosa, vamos ver como essa religião foi fundada em seu princípio histórico.

Tudo começa na Arábia. Um homem chamado Maomé, nascido em Meca em 570, viajava com seus pais comerciantes por toda a Península Arábica. Na época o que predominava era o Politeísmo, cheio de deuses árabes. Ele passou a conhecer muito bem essas religiões.
Porém, em 610, quando Maomé tinha 40 anos, ele teve uma visão do anjo Gabriel, que lhe disse sobre o único e verdadeiro deus, chamado Alá. 



A partir daí Maomé começou a realizar peregrinações, ensinando a fé monoteísta. Mas, como vimos por muito tempo, esse tipo de religião tende a ir contrária aos tiranos costumes da época. Então Maomé foi perseguido e teve de sair de Meca, sua cidade natal, migrando para Yatrib (depois chamada de Medina) no ano de 622. Esse evento, chamado de Hégira, marca o início do calendário islâmico.

Gravura árabe do século XV
Em Medina, Maomé é aceito e considerado um profeta. Consegue estabelecer o islamismo como religião oficial e ganha seguidores suficientes para voltar e Meca. Lá ele finalmente consegue fazer o mesmo que fez em Medina.
Maomé morreu em 632, deixando seus ensinamentos e filosofias.



Os principais preceitos são o de acreditar em Deus como único, e ter Maomé como seu profeta. Também é necessária a realização de orações em períodos, todos os dias.
Todo muçulmano (também é o nome de quem segue o Islamismo) deve seguir o livro sagrado do Alcorão, que contém as revelações que o anjo Gabriel fez a Maomé. Ou livro sagrado é a Suna, que contém os feitos de Maomé. Durante o mês do Ramadã, os muçulmanos devem jejuar, como forma de renovação da fé.



A cidade de Meca se tornou extremamente sagrada. As orações islâmicas começaram a ser feitas na direção da Caaba, uma construção feita em volta da Pedra Negra. Acredita-se que a Pedra Negra foi dada a Abraão pelo anjo Gabriel, e era branca, porém foi escurecendo com os pecados da humanidade. Todo muçulmano deve visitar Meca pelo menos uma vez na vida, se tiver condições, e esse é um dos preceitos da religião.


Maomé rezando em Meca (gravura do século XVI). Era comum na arte da época nunca mostrar o rosto de Maomé.


Caaba, em Meca, nos dias atuais

Após a morte de Maomé houve uma breve crise na região, já que todas as ações políticas também eram chefiadas pelo profeta. Após assembleias, novos líderes iam sendo escolhidos. Eles recebiam o título de califa. Porém houveram muitas outras confusões. Isso gerou uma divisão na religião em duas vertentes principais: os sunitas e os xiitas.
Os xiitas acreditam que Ali ibn Abu Talib é o verdadeiro herdeiro de Maomé, de quem era primo e genro. Eles possuem uma visão mais radical do Alcorão, e são (muitas vezes injustamente) culpados por ataques terroristas até os dias atuais.



Os sunitas ficaram do lado de Abu Bakr, quando ele foi eleito o sucessor de Maomé, como primeiro califa. Abu Bakr era companheiro de Maomé, sendo o primeiro a ficar do seu lado, até mesmo quando foram expulsos de Meca. Pela sua relação de amizade é que foi escolhido como primeiro califa.



Sunitas e Xiitas muitas vezes são considerados inimigos mortais. Atualmente existem 85% de sunitas e 15% de xiitas, entre os islâmicos do mundo.

Porém mesmo com essas divisões o Islamismo conseguiu atingiu várias partes do mundo, se tornando uma das maiores religiões da atualidade.


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Até a próxima postagem!

Um comentário:

  1. esse ai é um inchedor de linguiça esse maomé ai um deus morto o unico deus qui é vivo é jeova o Deus de israel

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