A população estava crescendo muito e as guerras trouxeram um número incontável de escravos. Roma tinha muito território, então precisava ocupá-lo. A república foi dividida em províncias.
Além de tudo a divisão social estava abalada. Os plebeus (trabalhadores artesãos e comerciantes) começaram a exigir seus direitos, ameaçando uma revolta.
Para acalmar os plebeus foram criadas algumas leis, como a Lei Canuleia, que permitia um plebeu se casar com um patrício, podendo ascender socialmente. Foi criado também o Tribuno da Plebe, onde os plebeus podiam expor suas ideias e debater com o Senado. Outros direitos que conseguiram foram: o fim da escravidão por dívidas, o voto para cargos políticos e o direito de serem sacerdotes.
Mais tarde, em 134 a.C., Tibério Graco assumiu a posse do Tribuno da Plebe. Ele impôs o plano da reforma agrária, que consistia em distribuir igualmente as terras, para que os plebeus se tornem agricultores, e todos ficassem empregados. Porém essa era uma ideia ruim para os patrícios, já que teriam suas terras divididas. Então a nobreza romana deu um jeito para que Tibério e seus seguidores fossem assassinados.
Nove anos mais tarde Caio Graco, conseguiu o mesmo cargo do seu irmão, Tibério, porém mostrou-se mais radical.
Ele cancelou todas as dívidas que os moradores romanos tinham nas províncias. Instaurou também a Lei Frumentária, que obrigava o governo a vender grãos aos plebeus por um preço abaixo do valor de mercado. Como resultado de suas ações, também foi morto pela nobreza.
Um novo grupo estava ganhando poder também: os militares. O general Caio Mário ocupou um cargo no Senado e conseguiu fazer com que o alistamento militar aceitasse qualquer pessoa. Antes era necessário ter terras para ser soldado. Muitos se alistaram e o exército ficou maior ainda. Com grande popularidade, Caio Mário foi eleito cônsul, governando Roma, por seis vezes.
Em certo confronto militar, o aliado de Caio Mário, Sula, foi escolhida para comandar o exército romano. Porém Caio Mário não gostou, subornou o Tribuno da Plebe e conseguiu tirar o poder de Sula. Porém, este último se rebelou e levou o exército contra Roma, tomando a cidade. Estabeleceu-se então uma ditadura, que durou até 79 a.C.
Após a morte de Sula, três grandes generais se uniram para governar Roma. Foi o Primeiro Triunvirato. Esses generais eram Pompeu, Marco Crasso e Júlio César. Os três já eram conhecidos do povo. Pompeu era um general bem sucedido, Crasso era talvez o homem mais rico de Roma e Júlio César já fora cônsul. Porém era uma união muito estável, já que eles estavam ali apenas por interesse próprio.
Júlio César, como governante, conseguia mover o exército que quisesse e partiu para a Gália. E Crasso partiu para a Pérsia, onde morre em uma batalha. E Pompeu se começou a realizar seus planos, para que só ele ficasse no poder. Houve uma tentativa de melhorar a união, onde a sobrinha de César foi prometida em casamento a Pompeu, mas este recusou e se casou com a filha de um inimigo de César. Logo depois, Pompeu começou a achar que César estava ficando engrandecido demais, ao usar demais o exército. Por isso pediu a César que entregasse suas legiões e teria de ser julgado pelo Senado.
Mas César se recusou a se submeter e iniciou uma guerra civil. Com suas legiões contando com aproximadamente 15 mil soldados, César derrotou Pompeu e seus 45 mil homens, na Batalha de Dirráquio. Após a vitória César assumiu de vez o poder em Roma.
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Até a próxima postagem!
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