Não se sabe o que aconteceu, mas sabe-se que há 65 milhões de anos algo muito grande aconteceu na Terra, causando a extinção de muitas espécies.
Esse evento marcaria a transição do período Cretáceo (K) para o primeiro período do Paleogeno (Pg), daí o nome Extinção K-Pg. Mas também já houve outro nome, Extinção K-T.
O impacto na vida da Terra foi significativo para o que temos hoje em dia. Primeiro, os dinossauros foram extintos. E muitas plantas também sumiram.
Sem os dinossauros, um novo tipo de vertebrado ganhou espaço: os mamíferos. E é bom lembrar que os dinossauros estavam em evolução também. A adaptação os fazia começar a nascer com penas. Isso mesmo, eles estavam virando aves.
Entre os sobreviventes estão algumas espécies resistentes de bactérias e fungos, alguns invertebrados, pequenos insetos, alguns anfíbios, e alguns répteis (como crocodilos e tartarugas).
Muitas teorias já surgiram para explicar o que causou a extinção em massa. A teoria mais aceita foi formulada em 1980 pelo físico estadunidense Luis Alvarez e por seu filho, o geólogo Walter Alvarez. Os dois avaliaram muito bem diversos fatores. Eles ficaram intrigados com a cratera de Chicxulub, em Yucatán no México. Ela era imensa, o que indicava um asteroide bem grande, e não havia nenhum registro, sequer dos povos antigos, sobre o avistamento deste asteroide.
E esta cratera contém alta concentração de irídio, um elemento que não é comum na Terra, mas que está presente em diversos meteoros e asteróides.
Então, esta teoria diz que um grande asteroide atingiu a Terra há 65 milhões de anos.
Representação artística do impacto |
Mas não parou por aí. Esse asteroide causou muitos efeitos secundários. Seu impacto agitou as placas tectônicas, criando terremotos e fazendo vulcões entrarem em erupção. As florestas foram afetadas por grandes incêndios que liberavam muito gás carbônico.
A força do impacto também jogou toneladas de poeira na atmosfera. Essa poeira formou uma camada que bloqueava a luz do Sol.
Sem o Sol, as plantas não podiam fazer fotossíntese e morriam. Sem as plantas, os dinossauros herbívoros morriam. E sem os dinossauros herbívoros, os carnívoros que se alimentavam deles, também morriam. Isso abalava a cadeia alimentar. Ou melhor, acabava com ela.
O que mais sobrou na Terra foram carcaças de dinossauros mortos. E isso garantia alimento de espécies carniceiras, como os pterossauros. E foram justamente os pterossauros os primeiros a evoluírem para pássaros. Mas a primeira espécie de ave conhecida é a Archaeopteryx lithographica.
Os mamíferos e primeiras aves se alimentavam de insetos e sementes, e isso garantia a sobrevivência até que os tempos melhorassem.
Existem muitas outras teorias para explicar a extinção: sem grandes pedradores constantes, surgiu uma superpopulação de dinossauros, causando a falta de alimento (dinossauros comiam muito!); mudanças climáticas; algum supervulcão entrou em erupção, liberando cinzas na atmosfera e causando efeitos similares ao do meteoro; e muitos outros.
Independente da forma, é certo que o clima mudou. Talvez sem a ação do Sol pela poeira do meteoro ou o vulcanismo. Mas o que importa é que a Terra começou a esfriar. Estava surgindo a Era do Gelo.
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Até a próxima postagem!
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