quinta-feira, 4 de julho de 2013

Capítulo 2: O Grande Rei surge!

A nossa história continua. Partindo de onde terminados no capítulo passado, é hora de falar sobre a estrela mais importante para nós... o rei que chegou para colocar ordem, o Sol.


Grande parte do que será dito a seguir pertence a Teoria da Hipótese Nebular, criada pelo alemão Immanuel Kant, e aperfeiçoado pelo francês Pierre-Simon Leplace.


Segundo a teoria, há aproximadamente 4,57 bilhões de anos atrás uma grande nuvem cheia de átomos, poeira e gás se ajustou em certo ponto do universo e a gravidade começou a agir sobre ela. No centro, houve uma maior concentração da massa de átomos (hidrogênio, hélio e os novatos, oxigênio, carbono, neon e muitos outros), criando uma força luminosa. A gravidade achatou a nebulosa, jogando o resto dos seus átomos em torno do centro. Surgia o Sistema Solar. Mas, neste estado, é chamado de disco protoplanetário.

Representação artística do disco protoplanetário que deu origem ao Sistema Solar

Porém os demais elementos queriam se juntar também. Eles formaram pequenos corpos, com um tamanho semelhante ao da nossa Lua, chamados de protoplanetas. Mas ainda havia muita movimentação. O Sol deixavam esses corpos maleáveis e eles se chocavam com outros. Imagine um jogo de sinuca. Essa fase de choque entre protoplanetas durou cerca de 100 milhões de anos. O resultado disso era a fusão dos corpos, criando os planetas maiores.

Mas a concentração de calor no centro do sistema só permitira que elementos com alto ponto de fusão (difíceis de passar do estado sólido para o líquido) se mantivessem. Então surgiram os planetas telúricos (ou planetas rochosos) que se mantém sólidos. Nesses planetas há carbono, ferro, níquel, e vários metais pesados e rochas. Esses planetas são Mercúrio, Vênus, Terra e Marte. Há também os meteoros e outros pedaços de minerais.


Mais longe do Sol formaram os planetas gasosos, constituídos de elementos que se mantém no estado gasoso, e poucos no estado sólido (como os anéis de alguns planetas, feitos de gelo). Esses planetas são Júpiter, Saturno, Urano e Netuno.


Essa teoria caminha para ser confirmada, graças aos avanços da tecnologia de exploração espacial. Veja esta foto tirada pelo telescópio Hubble, ela mostra um disco protoplanetário, na Nebulosa Órion e que pode indicar um novo sistema solar surgindo:


Voltando ao Sistema Solar.
Os planetas que ficaram longe do Sol se tornaram extremamente frios, e até onde sabemos não é possível haver vida como a nossa. Nós precisamos de água (a água por lá só estaria congelada), precisamos do calor do Sol (esse calor nem chega por lá), e precisamos das plantas para criar uma cadeia alimentar (sem luz do Sol, não há plantas). Só se forem formas de vida primitivas, ou alguma coisa facilmente adaptável.
E nos planetas mais próximos do Sol, é extremamente quente. A água iria evaporar, o calor iria nos torrar, e as plantas pegariam fogo. Ou seja, sem chance de vida.
Mas um certo planeta ficou no meio desses dois pontos. Lá a água consegue ficar líquida, o solo é fértil, há muitos minerais, seu próprio campo magnético... é um planeta perfeito para a vida.
É a Terra...

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Capítulos anteriores:



Numa próxima postagem paralela vou explicar como funciona o Sol e as demais estrelas.

Até a próxima postagem!

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