quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Capítulo 26: O Império de Alexandre, O Grande

Hora de falar do maior conquistador da Antiguidade, e um dos personagens históricos mais importantes de todos!

O pequeno território da Macedônia era apagado no passado. Ficava ao norte da Grécia e era habitado por pequenos camponeses, chefiados por proprietários de terras.
Quando Filipe II assumiu o reino em 359 a.C. ele conseguiu aumentar o poder da Macedônia. Naquele tempo a Grécia estava em conflito entre si, na chamada Guerra de Peloponeso, onde os poderes de Atenas e Grécia se enfrentavam. E Filipe se aproveitou disso. Em 338 a.C. Filipe dominou a Grécia. Mas dois anos depois ele foi assassinado, deixando o reino nas mãos de seu filho, Alexandre Magno, que tinha apenas 18 anos.



Os gregos acharam que esse momento da troca de poder seria perfeito para recuperarem a Grécia, mas Alexandre mostrou logo sua capacidade ao conseguir parar as rebeliões.
Desde pequeno Alexandre foi ensinado pelo filósofo grego Aristóteles, e desenvolveu uma inteligência fora do comum. E foi essa inteligência que o tornou um estrategista militar incrível.
Como aluno de Aristóteles, Alexandre sempre teve contato com a cultura grega. E quando assumiu a Grécia, ela passou a ser referida sob o período Helenístico, onde houve o maior florescimento da arte grega.



Alexandre organizava seu exército sob a formação de falanges, que consistia em um sistema onde cada soldado tinha a sua posição, em filas lado-a-lado umas com as outras. Cada soldado se protegia com o escudo e mantinha sua lança longa a frente. Alexandre investiu em inventores e construtores da época em busca de máquinas de guerra, e chegou a usar em suas tropas armas como catapultas e balistas.



Conta-se que quando criança Alexandre domou um cavalo arredio, chamado Búcefalo, que se tornou seu parceiro de guerra.



Após dominar a Grécia, Alexandre deu seu próximo passo. Ele levou seu exército até a Frígia e a dominou. Existe uma lenda que conta sobre uma corda que foi amarrada a uma pilastra e a uma carroça; Quem conseguisse desatar o nó, chamado "Nó Górdio", e libertar a carroça dominaria a Ásia. Muitos tentaram, mas ninguém conseguia. Quando Alexandre viu o nó, ele simplesmente cortou a corda e levou a carroça.



Em 333 a.C. Alexandre liderou seu exército contra o poderoso império da Pérsia, liderado por Dario III. Durante a chamada Batalha de Isso, Alexandre e cerca de 30 mil soldados enfrentaram um total de 120 mil persas (algumas fontes citam 500 mil, porém sabemos que alguém poderia ter mentido para a batalha parecer mais grandiosa).



A guerra aconteceu às margens do Rio Payas, onde Alexandre forçava os persas a se contraírem, evitando que o grande número fizesse efeito.
Porém foi justamente o fato do exército de Dario III ser muito grande que o derrubou. Os persas haviam dominado muitas regiões, e pego os soldados de vários povos. Então o exército persa era composto por vários povos diferentes, que mal conseguiam se comunicar entre si. Isso levou ao colapse, já que não conseguiam montar uma estratégia. As falanges macedônicas avançaram e derrotaram os persas. Dario fugiu desesperado, deixando sua esposa e família para trás, que foram capturados por Alexandre.



Alexandre se tornou imperador dos territórios persas, tornando-se o maior da Ásia. Logo depois dominou a Síria, a Fenícia e em 332 a.C. ele chegou ao Egito, que também era dominado por persas. Alexandre derrotou esses persas e tomou o Egito para si, sendo considerado Faraó. Fundo ali a cidade de Alexandria.



Voltou para a Ásia e dominou a Babilônia e o último pedaço persa, derrotando de vez Dario III. Fundou uma cidade chamado Búcefala, no local onde seu cavalo morreu após uma batalha.
Alexandre avançou pela Ásia e botou os olhos na Índia. Porém ela estava muito distante, e durante a marcha até lá seus soldados reclamaram do cansaço. Por isso voltaram para casa.
Alexandre não recebeu o título de "O Grande" à toa, afinal ele nunca perdeu em uma guerra. Porém enquanto voltava da Índia, com 33 anos, ele morreu por um motivo desconhecido, talvez malária ou febre tifoide. Mas veja o tamanho do império que ele ergueu:



Com a morte de Alexandre, seu império não conseguia mais expandir-se. Mas já era grande o suficiente para manter-se forte. Como não havia herdeiros, os generais de Alexandre começaram a brigar pelos territórios, dividindo em reinos menores, como o Império Selêucida, erguido pelo general Seleuco. Porém, o mais poderoso império da humanidade estava surgindo: os Romanos.


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No próximo capítulo faremos um breve desvio nessa linha, mostrando algo que aconteceu paralelo aos impérios por quais passamos. Vamos ver um pouco do mundo oriental!

Até a próxima postagem!

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